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Não sei bem porquê mas ando mais atenta ao uso da palavra “preguiça”. Ou são os meus clientes de coaching que dizem “sou preguiçoso”, “dá-me a preguiça”, ou pais que o dizem para os filhos quando estes não fazem o que os pais querem “estás a ser preguiçoso”, ou colando a etiqueta de “ÉS mesmo preguiçoso”.
Escrevendo “definição de preguiça” no google aparece-me:
1) Aversão ao trabalho, ócio, vadiagem
2) Estado de prostração, moleza, de causa orgânica ou psíquica
E são coisas diferentes. Pelo que observo, na maioria das vezes quem usa a palavra preguiça refere-se ao segundo assumindo o julgamento socialmente negativo do primeiro.
Seja como for, este julgamento não tende a contribuir para o objetivo (fazer algo que a “preguiça” está a impedir).
Alguém não fazer uma coisa não significa que esteja a ser preguiçoso. Ou pior, que assuma o “SER preguiçoso” como característica inata.
1. Largar a etiqueta de “ÉS (mesmo!) preguiçoso”
Chamar outros (ou a nós mesmos) de preguiçosos tende a criar defensividade o que gasta energia 😲 e não influencia a pessoa a agir.
Curiosamente estas etiquetas tendem a ser uma profecia auto-realizável. Se “sou”, vale mais agir de acordo, ou porque achamos que não podemos mudar ou porque a consistência é muito importante (sobre este tema “Porque é que às vezes fazemos coisas que são contrárias aos nossos interesses?”)
2. Explorar o como aumentar a energia e/ou a motivação
Quando alguém “está preguiçoso” significa provavelmente que não tem ENERGIA para fazer algo ou a MOTIVAÇÃO (motivo para a ação). Por isso, em vez de nos julgarmos ou julgarmos os outros como preguiçosos, pode ser bem mais útil explorar isso: como aumentar a energia ou a motivação?
3. Aceitar que descansar e a lentidão podem ser comportamentos saudáveis
E às vezes comportamentos de “preguiça” (como descansar, lentidão) são essenciais para recuperar energia. Por isso, e se dispensamos a “culpa” associada?
Para ficarem atentos 😉
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AO COMANDO DA OBJETIVO LUA

Ana Relvas, Ph.D & Consultora de Desempenho
Ana Relvas é a propulsora da Objetivo Lua, projeto que cresceu da sua vontade em ajudar outros a concretizarem o seu potencial e foi construído sobre uma carreira de mais de 10 anos como Gestora e Engenheira Aeroespacial.
É esta experiência que, aliada à formação como Coach e Master Practitioner em Programação Neurolinguística, permite entender os desafios profissionais atuais e desenhar programa para cada pessoa, equipa ou empresa.