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Vinte e quatro horas é o tempo que cada dia nos oferece. Mil quatrocentos e quarenta minutos. E parece que nunca chegam para tudo o que queremos fazer. A maior parte de nós gostava de conseguir produzir mais com o tempo que tem disponível. E pode ser produzir mais trabalho para responder às responsabilidades profissionais ou não levar trabalho para casa e ter tempo para fazer outras coisas.
O psicólogo organizacional Adam Grant diz-nos algo muito relevante a este respeito: que a produtividade é menos sobre gestão de tempo e mais sobre gestão da atenção.
A produtividade é menos sobre gestão de tempo e mais sobre gestão da atenção.
E a verdade é que há cada vez mais estímulos que consomem a largura de banda da nossa atenção. O mais presente para a maior parte de nós é mesmo a tecnologia, como o telemóvel e tudo aquilo que nos permite fazer. Ou a expectativa de conexão constante e resposta imediata consomem a nossa atenção.
E a quantidade de informação que temos hoje disponível? Eu às vezes sinto-me perdida no meio de tantos livros, artigos e vídeos que quero ver. Se há alguns anos assistíamos atentamente a um vídeo de 5 minutos, hoje, ou conseguem captar a nossa atenção nos primeiros segundos, ou perdem-nos facilmente para outro tema.
Aquilo que verificamos é que a riqueza da informação de que dispomos e a facilidade de acesso a tudo e a todos através da tecnologia, conduziu a uma pobreza de atenção. E isso é algo que tem impacto a vários níveis: no nosso bem-estar, na qualidade do nosso trabalho e na qualidade das nossas relações pessoais e profissionais.
E não só! A nível económico verifica-se que o número de horas de trabalho com atenção limitada resulta num custo elevado para as organizações. Por pessoa perdem-se, anualmente, 28% do total de horas de trabalho o que na prática é mais de um dia de trabalho por semana.
A nossa atenção enfraquece com as distrações decorrentes do uso da tecnologia, das interrupções, do ruído à nossa volta e, ainda, com as divagações da nossa mente. E por isso, mais do que tomarmos consciência desta realidade, precisamos de saber o que está ao alcance de cada um de nós para invertermos esta tendência, e aprendermos a gerir melhor a nossa atenção, que é um recurso limitado que devemos proteger.
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AO COMANDO DA OBJETIVO LUA

Ana Relvas, Ph.D & Consultora de Desempenho
Ana Relvas é a propulsora da Objetivo Lua, projeto que cresceu da sua vontade em ajudar outros a concretizarem o seu potencial e foi construído sobre uma carreira de mais de 10 anos como Gestora e Engenheira Aeroespacial.
É esta experiência que, aliada à formação como Coach e Master Practitioner em Programação Neurolinguística, permite entender os desafios profissionais atuais e desenhar programa para cada pessoa, equipa ou empresa.








