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Tenho a teoria que a condução desperta o pior do que há dentro de cada pessoa. Pessoas normalmente (?) simpáticas e aparentemente equilibradas tornam-se agressivas, rudes, egoístas e ansiosas. Acredito por isso que quem conseguir transformar a condução, em qualquer circunstância, num momento de tranquilidade e civilidade está “muito à frente” e está preparado para lidar com situações de stress e contrariedades noutros contextos.

Quase toda a gente já passou pela situação de querer chegar a algum lado, muitas vezes já atrasado, e deparar-se com muitos carros a ocuparem o “seu” caminho para o destino final. Por vezes esses carros andam devagarinho ou não andam de todo como se todo o mundo (e às vezes até os semáforos!) se tivessem unido só para o prejudicar. Para complementar, há sempre os chicos-espertos que acham que conduzem melhor que toda a gente e que passam à frente, refilam e se comportam como se o mundo fosse deles (já repararam que quase toda a gente acha que conduz bem e que o resto da população são uns nabos…será isto uma inconsistência estatística…?).

Nestas situações, os condutores ficam ansiosos (às vezes o coração bate mais depressa e parece que o peito está apertado), irritadiços e stressados. O trânsito é uma das principais situações onde as pessoas sentem stress, pelo menos no feedback que tenho tido quando trabalho este tema.

Quando identificar estes sintomas, experimente aplicar uma ou mais das estratégias que sugiro de seguida.

  • Torne-se perito em identificar os efeitos que o trânsito tem em si e a observar as suas emoções nestas situações. Onde no seu corpo sente esse efeito?
  • Aceite que a situação é o que é. Não vai conseguir fazer os carros saírem do sítio. Não vai conseguir voar. Irritar-se não vai mudar a situação. Se vai chegar atrasado a algum compromisso, avise a pessoa. Aceitar a situação revela maturidade e controlo emocional.
  • Aproveite o momento para não fazer nada, parar (não o carro) e relaxar. Quantas vezes tem oportunidade para parar durante o dia? Respire profundamente. Observe a paisagem ou o que o rodeia com uma atitude de curiosidade e encanto. Quantas vezes passa pelos mesmos sítios sem os ver realmente? Já que está ali, e se aproveitasse?
  • Ponha uma música que gosta. Ouça música relaxante e o que o faça sentir bem. Cante ao mesmo tempo.
  • Treine a simpatia para com os outros condutores. Provavelmente eles estão a correr o programa do stress e irritação. Deixe-os passar, agradeça se o deixarem passar, sorria-lhes, faça qualquer coisa que contribua para melhorar a disposição dos outros. Lembre-se que ir mais depressa em cidade não o faz chegar mais cedo e aumenta a probabilidade de acidente.

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AO COMANDO DA OBJETIVO LUA

Ana Relvas, Ph.D & Consultora de Desempenho

Ana Relvas é a propulsora da Objetivo Lua, projeto que cresceu da sua vontade em ajudar outros a concretizarem o seu potencial e foi construído sobre uma carreira de mais de 10 anos como Gestora e Engenheira Aeroespacial.

É esta experiência que, aliada à formação como Coach e Master Practitioner em Programação Neurolinguística, permite entender os desafios profissionais atuais e desenhar programa para cada pessoa, equipa ou empresa.

 

 

 

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