Não sei se lhe acontece por vezes ser exposto a uma mesma ideia de várias fontes diferentes num curto espaço de tempo. Nos últimos tempos há uma ideia com que me tenho deparado e que achei muito curiosa. Por isso partilho hoje! É sobre relações.
Imagine que estamos numa relação amorosa ou de amizade em que a outra pessoa nos diz, com muita frequência, mais ou menos diretamente:
“só gosto de ti quando fores assim”
“não faças isso que me envergonhas”
A maior parte das pessoas não se sentiria satisfeito numa relação assim e provavelmente afastar-se-ia dessa pessoa.
No entanto, todos nós temos uma pessoa assim na nossa vida: nós mesmos.
Todos nós temos áreas na nossa vida em que nos sentimos menores, em que gostamos menos de nós porque não somos como gostaríamos ou como achamos que os outros gostariam. Para uns é o seu desempenho profissional, para outros o seu papel como pais, para outros a sua aparência, a sua saúde, o modo como se relacionam.
Nós somos a única pessoa de quem não nos podemos afastar. Somos a única pessoa que podemos ter a certeza que estará sempre connosco. Por isso vale mesmo a pena criarmos uma excelente relação connosco mesmos porque vai ser MESMO para sempre.
Aceitar, como dizia Shunryu Suzuki que “Somos perfeitos como somos e há sempre espaço para melhorar” pode trazer-nos tranquilidade e um pouco mais de compaixão e amor por nós próprios.
Experimente estar atento ao seu diálogo interno e lembre-se desta frase.
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AO COMANDO DA OBJETIVO LUA

Ana Relvas, Ph.D & Consultora de Desempenho
Ana Relvas é a propulsora da Objetivo Lua, projeto que cresceu da sua vontade em ajudar outros a concretizarem o seu potencial e foi construído sobre uma carreira de mais de 10 anos como Gestora e Engenheira Aeroespacial.
É esta experiência que, aliada à formação como Coach e Master Practitioner em Programação Neurolinguística, permite entender os desafios profissionais atuais e desenhar programa para cada pessoa, equipa ou empresa.








