Algumas estratégias com excelentes resultados para combater o stress podem ser aprendidas com a prática de filosofias como o Yôga. Aprender a respirar e ter uma consciência plena do corpo e emoções têm um impacto profundo no modo como lidamos com o stress e na nossa qualidade de vida.
Interrompa o ciclo: Nos momentos de maior stress normalmente continuamos a fazer aquilo que nos está a causar stress porque acreditamos que se pararmos vamos mesmo perder o controlo. Interromper este ciclo vai ajudar a ter novas perspetivas e enfrentar a situação com uma nova energia. Saia de onde está e experimente beber um copo de água, respirar fundo ou dar um passeio a pé. Estes momentos, aparentemente desligados, são essenciais para o cérebro continuar a trabalhar, a criar ligações, consolidar memórias e a procurar respostas.
Aprenda a respirar profundamente: um dos sintomas de stress é respirarmos usando a parte alta da nossa caixa torácica. Uma respiração profunda envolve dilatarmos o abdómen, onde há mais espaço. Coloque as mãos sobre a sua barriga, inspire e force o abdómen a expandir-se ao máximo; mantenha os pulmões cheios alguns instantes; depois, expire e deite fora o máximo de ar possível (mas sem se matar…); repita algumas vezes… Infelizmente a nossa cultura contribui para uma respiração deficiente já que tem o horror das barrigas… se precisa de vencer o embaraço de uns quilos a mais, faça-o discretamente ou isole-se, nem que seja na casa de banho.
Medite: Diversos estudos têm indicado que a meditação reduz o stress, ansiedade, aumenta a atenção, a memória e a capacidade de pensamento abstracto. Meditar não é um exercício de pessoas alternativas – é uma técnica com milhares de anos, que cada vez mais é usada por profissionais em áreas exigentes que pretendem aumentar a sua capacidade cognitiva, foco e gestão de stress. Como fazer? Por exemplo, concentrar-se alguns minutos sua respiração, de preferência diariamente. Sente-se direito numa cadeira. Foque a sua atenção em cada inspiração e expiração como se nada mais existisse, sentindo por exemplo o toque do ar a passar nas narinas, o leve ruído do ar, o abdómen a dilatar-se e a contrair-se. Durante o processo é certo que lhe ocorrerão pensamentos. Quando reparar que está a pensar, observe os pensamentos, aceite-os e volte a concentrar a sua atenção na respiração. Pode fazê-lo por exemplo enquanto faz um passeio a pé. No início pode ajudar contar cada ciclo. Recomece quando chegar a 8 ou quando um pensamento o fizer perder o foco. Pode até treinar a sua concentração em tarefas diárias e automáticas em que foca toda a sua atenção no que está a fazer, em todos os detalhes e sensações (é uma excelente experiência para quem faz tarefas domésticas).
Aceite: Comece por aceitar que a situação existe. Muitas vezes perdemos tempo e energia a reclamar do que é, do que nos aconteceu, do que os outros dizem. Em vez disso, use esse tempo e energia para resolver a situação e para fazer o que está sob o seu controlo para se sentir melhor.
Faça um filme: No momento de stress, o que gostaria de estar a sentir em vez disso? Escolha uma situação em que se tenha sentido como deseja, feche os olhos e lembre-se do que viu nessa situação como se estivesse a ver um filme, ouça o que ouviu, sinta o que sentiu, respire como respiraria nessa situação e tenha particular atenção ao estado dos seus músculos. Ofereça-se a possibilidade de estar alguns minutos dentro desse filme, revivendo a experiência e alterando o seu estado emocional.
FERRAMENTAS
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AO COMANDO DA OBJETIVO LUA
Ana Relvas, Ph.D & Consultora de Desempenho
Ana Relvas é a propulsora da Objetivo Lua, projeto que cresceu da sua vontade em ajudar outros a concretizarem o seu potencial e foi construído sobre uma carreira de mais de 10 anos como Gestora e Engenheira Aeroespacial.
É esta experiência que, aliada à formação como Coach e Master Practitioner em Programação Neurolinguística, permite entender os desafios profissionais atuais e desenhar programa para cada pessoa, equipa ou empresa.